O Colégio Santa Cruz, de São Paulo, . As expulsões foram confirmadas pelo SBT, nesta segunda-feira ,10, com pessoas envolvidas na comunidade escolar. Ao Terra, a escola afirmou que não divulgará informações sobre as medidas tomadas "em respeito a estudantes, familiares e educadores."

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A instituição, por meio de assessoria de imprensa, afirmou à reportagem que “continua atuando firmemente na aplicação de medidas educativas e sanções aos alunos diretamente envolvidos no episódio das agressões em grupos de WhatsApp”.

Na nota de esclarecimento, também foi dito que estão intensificando o trabalho com todos os estudantes do ensino médio: “no sentido de implicá-los na construção de um ambiente mais respeitoso, inclusive nas redes digitais. Esse trabalho e essa discussão estão sendo estendidos para outros grupos de alunos, assim como para famílias e educadores da escola”.

O Santa Cruz é um dos colégios de elite mais tradicionais de São Paulo. O valor da mensalidade para alunos do ensino médio é de R$ 7.315. 

Relembre o caso

Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, adolescentes do terceiro e do segundo ano do ensino médio estavam aplicando "trotes" em alunos do primeiro ano, que ingressaram no colégio em 2025.

Em grupos de WhatsApp compostos só por meninos, eles pediam que os mais novos executassem "tarefas" ou faziam ameaças, inclusive de estupro. Algumas mensagens continham manifestações racistas, homofóbicas e misóginas.

"Vou mandar um anão preto em cima de um porco pra te estuprar", diz uma das mensagens. Em um dos casos, um aluno teria sido agredido por colegas por usar um banheiro do colégio que seria "reservado" apenas aos mais velhos.