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Comprar imóveis em leilão tem se tornado uma estratégia cada vez mais popular para quem quer economizar na aquisição de casas, apartamentos ou terrenos. Essa forma de negociação pode oferecer descontos significativos em comparação aos preços do mercado tradicional, atraindo tanto investidores quanto quem busca a casa própria. Porém, para aproveitar essa oportunidade da melhor forma, é fundamental entender o funcionamento dos leilões, os fatores que influenciam o valor final e os cuidados necessários antes de fechar negócio.
Os leilões de imóveis acontecem em diferentes modalidades, como judiciais, extrajudiciais e particulares, cada um com suas próprias regras. O principal atrativo dessa prática é a chance de comprar bens por valores muito abaixo dos praticados no mercado comum. No entanto, é essencial analisar todos os aspectos envolvidos para garantir que o desconto seja real e vantajoso no longo prazo.
Em média, os descontos nos imóveis adquiridos por leilão ficam entre 30% e 50% abaixo do valor de mercado. Essa diferença pode variar conforme o tipo de leilão, o estado do imóvel e a demanda dos interessados. Em algumas situações, especialmente quando há pouca concorrência ou pendências sobre o imóvel, os descontos podem ultrapassar 60%.
Por exemplo, um apartamento avaliado em R$ 500 mil pode ser arrematado por cerca de R$ 300 mil em leilão, gerando uma economia de R$ 200 mil. Um terreno com valor de mercado de R$ 200 mil pode sair por R$ 120 mil, dependendo das condições e do interesse dos compradores. Esses exemplos mostram como a compra em leilão pode ser muito vantajosa, desde que o comprador esteja atento a todos os detalhes.
Diversos fatores influenciam o preço final do imóvel em leilão, entre eles:
- Urgência na venda: Imóveis leiloados para quitar dívidas ou resolver processos judiciais tendem a ter preços mais baixos, pois a prioridade é vender rápido.
- Estado de conservação: Imóveis que precisam de reformas geralmente são vendidos por valores menores, pois o comprador terá gastos extras.
- Localização: Imóveis em áreas menos valorizadas ou afastadas dos centros urbanos costumam apresentar descontos maiores, enquanto propriedades em regiões nobres enfrentam mais concorrência e preços mais próximos do mercado.
- Tipo de leilão: Leilões judiciais, extrajudiciais e particulares têm regras específicas. Por exemplo, em leilões judiciais, o imóvel pode ser arrematado por até 60% do valor de avaliação, conforme o edital.
Além desses pontos, a quantidade de interessados e o cenário econômico também afetam o preço final. Em momentos de baixa procura, é mais comum encontrar oportunidades com descontos ainda maiores.
Para garantir que a compra em leilão realmente seja vantajosa, é importante considerar não apenas o preço do arremate, mas também custos adicionais, como:
- Taxas e comissões: O leiloeiro cobra uma comissão, geralmente entre 5% e 10% do valor do imóvel.
- Regularização: Eventuais pendências judiciais, débitos de condomínio ou IPTU podem ficar sob responsabilidade do comprador.
- Reformas: Imóveis em mau estado exigem investimentos em reparos.
- Custos cartorários e impostos: ITBI, registro e outras taxas legais devem ser levados em conta.
Antes de participar de um leilão, recomenda-se estudar o edital com atenção, visitar o imóvel quando possível e consultar especialistas como advogados e corretores. Fazer uma pesquisa de mercado para comparar imóveis similares na região ajuda a confirmar se o desconto compensa os custos extras.
Seguindo esses cuidados, comprar imóveis em leilão pode ser um caminho inteligente para garantir ótimos negócios e economizar de forma significativa na hora de investir em um imóvel.
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